Um crime bárbaro interrompeu a madrugada de lazer em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e deixou dezenas de pessoas em estado de choque. Durante uma apresentação de pagode no tradicional Bar do Barroso, no bairro Comendador Soares, um homem foi executado a tiros à queima-roupa diante de dezenas de testemunhas. A vítima, Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, morreu na hora.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o atirador se aproxima da vítima com um copo e uma lata de cerveja em uma mão e uma arma na outra. Sem qualquer discussão visível, ele dispara diversas vezes contra Jorge, que cai imediatamente, sem chances de reação. O ataque aconteceu por volta das 2h da madrugada de sábado (10), em meio a um evento que até então era marcado por música e confraternização.
Assim que os disparos começaram, os frequentadores do bar entraram em pânico. A cena rapidamente se transformou em caos, com pessoas gritando e correndo para se proteger.
Segundo relatos, o autor do crime seria um policial identificado como Vinícius Pacheco, conhecido como “Nico”. Testemunhas informaram que ele e Jorge teriam tido uma discussão momentos antes do homicídio.

(Atualização 13/05/2025) Justiça decreta prisão de PM suspeito de matar pintor em bar de Nova Iguaçu
A Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta terça-feira (13), a prisão do cabo da Polícia Militar Vinicius Rodrigues Pacheco, de 37 anos, conhecido como “Lico”. O militar é suspeito de ter assassinado o pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, durante um pagode realizado em um bar na cidade de Nova Iguaçu, na madrugada do último sábado (10).
Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o crime teria sido motivado por uma desavença anterior entre os dois homens, ocorrida há cerca de dois meses, também em um bar. De acordo com a investigação, ao reencontrar a vítima, Vinicius teria decidido matá-la.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram o momento do crime. O vídeo revela o PM caminhando com tranquilidade pelo local, usando regata, bermuda e chinelos. Ele segura uma lata e um copo de bebida em uma das mãos, enquanto empunha uma pistola na outra. Sem qualquer discussão aparente, o cabo estende o braço e dispara contra Jorge Mauro, que não teve chance de reação.
A DHBF representou pela prisão do policial ainda na noite de segunda-feira (12), durante o plantão judiciário. O mandado foi expedido no dia seguinte, mas o suspeito não foi localizado. Ele é considerado foragido pelas autoridades.
Vinicius Pacheco é lotado no 41º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Irajá, na Zona Norte do Rio. A corporação ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
A Polícia Civil segue com as investigações e pede que informações sobre o paradeiro do acusado sejam repassadas de forma anônima ao Disque-Denúncia.