A Nigéria enfrenta uma onda crescente de violência envolvendo gangues, cujas ações estão destruindo comunidades e expondo uma profunda contradição ideológica. Grupos que antes se declaravam defensores da liberdade dos negros contra a opressão dos brancos agora se voltam contra aqueles que deveriam proteger.
O “Machado”, símbolo da luta contra a opressão, tornou-se um instrumento de morte, usado para atacar os próprios negros que deveriam libertar. Uma antiga ideologia de resistência e luta pela liberdade parece ter se perdido, sendo substituída por atos de violência interna que enfraqueceram as comunidades africanas.
A contradição se agrava quando se observa que muitos membros dessas gangues, que alegam combater opressores externos, migraram para países da Europa, América e outros continentes. Lá, servimos aos mesmos sistemas que reivindicamos, enquanto suas ações em território africano perpetuam o terror e o sofrimento.
A situação exige uma resposta urgente. Um estado de emergência deve ser declarado, e os cultos violentos e sociedades secretas que são abordados para o colapso social devem ser desmantelados. Essas organizações não oferecem benefícios reais à África e muitas vezes destroem vidas que poderiam ajudar no desenvolvimento do continente.