Adriana Sousa Silva foi morta nesta quarta-feira (27), pelo próprio companheiro, Claudson da Cruz Silva, dentro do apartamento onde moravam no Residencial Piancó. Segundo a Polícia Militar, crime aconteceu após suspeito ter pedido dinheiro para comprar drogas
Adriana Sousa Silva, de 41 anos, foi morta a goles de facão pelo companheiro, Claudson da Cruz Silva, de 40 anos, na manhã desta quarta-feira (27), dentro do apartamento onde viviam no Residencial Piancó, no bairro Vila Embratel, em São Luís. O crime aconteceu na presença das duas filhas do casal.
De acordo com a Polícia Militar, as duas filhas do casal presenciaram o início das agressões, chamaram os policiais que só chegaram após o crime. As investigações apontam que a briga começou após o suspeito pedir dinheiro para comprar drogas.
Ao chegar no local, os PMs encontraram Claudson no apartamento. Ele chegou a reagir a prisão e foi baleado com três tiros. O suspeito foi levado para o hospital onde foi socorrido.
“Ele partiu para cima da guarnição que teve que efetuar três disparos, sendo dois que atingiram a perna e a altura do estômago. Ele cometeu o feminicídio com esse facão e com esse mesmo objeto, ele tentou contra a vida dos policiais”, explicou o Tenente-Coronel Diógenes, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.
A morte de Adriana Sousa Silva foi confirmada pela Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) às 7h, cerca de três horas após o crime. O Instituto Médico Legal (IML) esteve no local para fazer perícias.
Segundo a Polícia Militar, familiares e vizinhos do casal relataram que eles tinham histórico de violência doméstica. Após o crime, uma das filhas do casal que ainda é menor de idade, saiu amparada do condomínio por familiares.
“A informação que a gente tem até agora dos familiares e vizinhos que já tem um histórico de violência. Só que dessa vez, chegou a esse ponto”, disse o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que Claudson está passando por procedimento cirúrgico no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), em São Luís. O estado de saúde dele é considerado grave.
Fonte: G1 MA