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Pelo menos dez pessoas morreram e duas ficaram feridas após um ataque a uma oficina mecânica em um bairro do sudoeste de Guayaquil, principal cidade portuária e centro econômico do Equador.
Alvo do ataque, Guayaquil está em estado de emergência devido ao aumento da violência causada pelo narcotráfico na região. O Equador está localizado entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores mundiais de cocaína.
A Procuradoria-Geral do Equador informa que abriu uma investigação preliminar sobre o assassinato. Ao amanhecer, no local do atentado, corpos foram vistos caídos na calçada, em meio a poças de sangue. Ao redor, as pessoas choravam e se abraçavam enquanto a polícia isolava a área.
“Houve um tiroteio em um local onde várias pessoas estavam bebendo. Os pistoleiros vieram com veículos automotores e mataram quem estava aqui”, relata uma testemunha que preferiu não se identificar.
A polícia diz estar investigando um “ato violento” registrado e que “unidades de inteligência” estão realizando “ações operacionais para identificar os responsáveis”. As autoridades ainda não anunciaram quem foi preso por este ataque.
Na manhã de domingo, não havia mais policiais ou soldados na área. Apenas uma fita amarela rasgada pendurada em uma porta explicava o cordão policial implantado para o massacre no setor Gómez Rendón.
Guayaquil está em estado de emergência desde 1º de abril, um mecanismo que permite mobilizar os militares nas ruas e implementar toques de recolher. O Equador, convertido em um campo de batalha para gangues criminosas, viu crescer as apreensões de drogas e mortes violentas nas ruas e prisões.
Localizada no sudoeste do Equador, Guayaquil é uma das cidades mais afetadas pelo narcotráfico e pela violência que assola este país sul-americano, cuja posição no Pacífico é estratégica para o embarque de drogas para os Estados Unidos e Europa.
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