Um vídeo divulgado na rede social X (antigo Twitter) mostra seis homens ajoelhados, sem camisa e amarrados, sendo interrogados por supostos membros de La Chapiza, grupo ligado aos Los Chapitos, de Joaquín “El Chapo” Guzmán. Em seguida, os seis são executados brutalmente, em mais um capítulo sangrento da disputa pelo controle de Sinaloa.
Segundo os próprios interrogadores, as vítimas pertenciam à La Mayiza, grupo associado a Ismael “El Mayo” Zambada e liderada por seu filho, Mayito Flaco. No vídeo, os prisioneiros afirmam que estavam no sul de Sinaloa coletando informações a mando de um homem identificado como Juan García, conhecido como “El Flaco”, supostamente vinculado a um general do Exército Mexicano, José Luis Flores González. Essas declarações, típicas de vídeos de interrogatório forçado, podem ou não refletir a verdade, e frequentemente são extraídas sob coação.
O interrogador aproveita o momento para enviar um recado direto a Mayito Flaco, chamando-o de covarde como o pai, El Mayo, e acusando-o de cumplicidade com o governo mexicano. A execução é encerrada com uma advertência: não serão toleradas presenças de membros de Durango, Zacatecas e Guerrero em território sinaloense.
Nos últimos dias, observadores têm registrado sucessivas derrotas impostas à La Mayiza, com uma série de assassinatos seletivos e ataques atribuídos à aliança entre La Chapiza e o CJNG (Cartel de Jalisco Nueva Generación). A suposta colaboração reforça o poder de fogo dos Chapitos, enquanto isola ainda mais o grupo de Mayito Flaco.
A ironia trágica, apontada por vozes não identificadas nas redes, é que os próprios Chapitos foram salvos no passado por El Mayo Zambada, quando foram sequestrados pelo CJNG no restaurante La Leche, em Puerto Vallarta — episódio em que Iván Archivaldo Guzmán foi humilhado publicamente.
O recrudescimento da guerra entre os herdeiros de El Chapo e os aliados de El Mayo acende alertas no governo mexicano. Apesar de operações pontuais, o poder das facções continua incontestado em várias regiões do país, especialmente em Sinaloa, considerado berço e bastião do narcotráfico moderno no México.
O vídeo, amplamente compartilhado, é um lembrete cruel da impunidade e da brutalidade com que os cartéis operam — e de como civis, militares e comunidades inteiras continuam sendo vítimas de uma guerra sem fim.
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Esses caras parecem que não pensem, nunca se entregue, é melhor morrer trocando tiro! Do que se render e morrer do mesmo jeito, esses daí tiveram foi sorte de não cerem torturados.
MEXICANOS AL GRITO DE GUIEEERRA
Imagina nascer no México
Ruim não é o mexico, ruim é ser do quartel de lá
se você não é do cartel, é vítima dele. lá, se você tiver um mercado, eles forçam você a pagar um tipo de “aluguel” pra eles, se atrasar, eles incendiam o lugar. o sequestro pra trafico sexual, venda de órgãos ou recrutamento forçado corre solto, mais de 42 desaparecimentos por dia e o pior, o governo, os policiais, os exércitos, tudo fazem parte, é um inferno. se você mora em tal cidade, não pode nem pisar em outra comandada por um cartel rival, se você escutar músicas que exaltam um cartel X e alguém do cartel rival vê você fazendo isso, eles te matam. é uma ditadura, ninguém tem liberdade, essa é a pura verdade, a narcocultura já tá enraizada, é impossível viver no México e não ter contato com eles. agradeço por viver no brasil
Esses videos do Mexico é melancolia pura, da ate uma sensação ruim vendo
eles mostram o estado mais sádico que um ser humano pode chegar
Que milagre, não teve morte de forma degolada esses mlcs tiveram foram sorte.