O traficante Fhillip da Silva Gregório, conhecido como “Professor” e apontado como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), morreu no último domingo (1º) com um tiro na cabeça. A principal linha de investigação aponta para suicídio, conforme relato de uma mulher com quem ele mantinha uma relação extraconjugal. Ela se apresentou à Polícia Civil e entregou a arma supostamente utilizada.
Fhillip foi levado ainda com vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na Zona Norte do Rio, por volta das 21h30, acompanhado do advogado e da mulher. No local, os médicos constataram o óbito. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que aguarda o resultado da necropsia e da perícia na arma entregue.
Procurado desde 2018, quando fugiu do Instituto Penal Edgard Costa após receber o benefício de visita periódica ao lar, o “Professor” era uma das principais figuras da cúpula do Comando Vermelho. Ele comandava o tráfico de drogas na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, onde se escondia desde sua fuga. Para evitar ser reconhecido, chegou a realizar implante capilar e lipoaspiração em clínicas clandestinas.

Investigações da Polícia Federal apontam que Fhillip era responsável pela compra e distribuição de armas, drogas e munições para o CV. Ele mantinha contatos com fornecedores do Paraguai, Peru, Bolívia e Colômbia. Em 2023, a PF o identificou como peça-chave em um esquema internacional de tráfico de armas com conexões na Europa — incluindo Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia.
Além do tráfico, o “Professor” também extorquia comerciantes da região, cobrando taxas em troca de suposta proteção. Um supermercado que teria se recusado a pagar foi saqueado por moradores, supostamente a mando do criminoso.
Apesar do relato de suicídio apresentado à polícia, a DHC apura todas as circunstâncias da morte. O corpo passou por necropsia e a arma está sob análise pericial.

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