Um crime brutal chocou os moradores da cidade de São João de Pirabas, no nordeste do Pará, neste final de semana. Noemia Marinheiro Amorim foi encontrada morta em circunstâncias violentas na periferia do município. O corpo da vítima foi localizado no início de um mangue no bairro do Alegre, na região conhecida como Morro do Macaco Molhado.
Segundo a Polícia Militar, o corpo foi achado com os pés e mãos amarrados por cordas e apresentava um profundo corte no pescoço, possivelmente causado por um facão. A suspeita é de que Noemia tenha sido sequestrada, levada até o local, e morta por degolamento.
O crime foi comunicado ao sargento Nildo, comandante do 47º Pelotão Policial Destacado, vinculado ao 44º Batalhão do Atlântico. Viaturas 4418 e 4419 foram enviadas até o ponto do achado para preservar a cena e auxiliar nas primeiras diligências. A Polícia Civil de São João de Pirabas foi acionada, assim como o Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal, responsável pela perícia e remoção do corpo.
De acordo com a investigação preliminar, Noemia já havia sobrevivido a atentados anteriores. Em um deles, na cidade vizinha de Salinópolis, foi alvo de múltiplos disparos de arma de fogo, mas conseguiu sobreviver. Após o ocorrido, ela se refugiou em São João de Pirabas, onde acreditava estar em segurança.
Com base nesse histórico, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o assassinato esteja ligado às tentativas anteriores de homicídio, e considera possível envolvimento de grupos criminosos ou desafetos antigos. A motivação exata e os autores do crime ainda estão sendo investigados.
O caso segue sob investigação, e a polícia solicita que qualquer informação que possa contribuir com a elucidação do crime seja repassada de forma anônima às autoridades locais.
