Na terça-feira, membros do clã Abu Samra, de Deir al-Balah, no centro de Gaza, executaram um homem que, segundo eles, era um agente do Hamas responsável pelo assassinato de um de seus parentes. O crime ocorreu mais cedo no mesmo dia, quando Abdulrahman Sha’aban Abu Samra foi morto a tiros enquanto aguardava na fila para comprar farinha.
O clã rastreou o suspeito e o levou até a entrada de Deir al-Balah, onde vários parentes abriram fogo. Imagens da execução foram amplamente divulgadas nas redes sociais palestinas, evidenciando um crescente descontentamento da população civil de Gaza com o Hamas.
Gaza abriga diversos clãs influentes, como o Abu Samra, que operam independentemente do Hamas e controlam grandes redes de negócios. Conflitos entre essas famílias e o grupo terrorista não são incomuns. Na primavera passada, o Hamas entrou em confronto com o clã Doghmush, resultando na execução do líder da família e outros membros.
Nos últimos dias, uma série de protestos contra o Hamas se espalhou por Gaza, revelando fissuras no controle do grupo sobre a região. Embora o Hamas afirme que as manifestações são contra Israel e a guerra em curso, moradores de Gaza relatam que a insatisfação é diretamente voltada contra o governo do Hamas.
O grupo tem histórico de reprimir violentamente protestos. No último fim de semana, agentes do Hamas sequestraram, torturaram e executaram Oday Nasser Al Rabay, um jovem de 22 anos que participou das manifestações. Seu corpo foi deixado em frente à casa da família, gerando indignação e um cortejo fúnebre onde dezenas de pessoas gritaram: “Fora Hamas!”
queria que no brasil fosse assim, cada assalto onde termina com a vítima morta, os familiares poderem matar o assaltante sem dó. os latrocínios iriam despencar, porque os cara que roubassem e matassem saberiam que iriam morrer também, e se matar dois inocentes num assalto, mata o assaltante e um parente do assaltante só pra compensar.