
A adolescente Vitória Regina de Souza , de 17 anos, foi brutalmente assassinada com três facadas após desaparecer no fim de fevereiro, em Cajamar, na Grande São Paulo . O principal suspeito, Maicol Sales dos Santos , de 35 anos, confessou o crime.
Segundo a investigação da Polícia Civil , Maicol vinha monitorando Vitória há meses , acompanhando passos e armazenando fotos da jovem em seu celular. Ele teria desenvolvido uma obsessão doentia por ela, comportamento característico como stalking .
Na noite do crime, Vitória saiu do shopping onde trabalhou e pegou um ônibus para casa. Durante a trajetória, mandou mensagens para uma amiga relatando estar com medo, pois se sentia seguida.
Câmeras de segurança registraram a jovem descendo sozinho no ponto final do ônibus, no bairro Ponunduva. Pouco depois, Maicol abordou Vitória, oferecendo carona. Dentro do carro, os dois discutiram, e ele a atacou com uma faca, desferindo golpes ainda dentro do veículo .
Investigação avançada após confissão do suspeito, mas defesa questiona depoimento

O assassinato da adolescente Vitória Regina de Souza , de 17 anos, repercute enquanto as investigações da Polícia Civil de São Paulo buscam esclarecer todos os detalhes do crime. O principal suspeito, Maicol Sales dos Santos , de 27 anos, confessou à polícia ter matado a jovem, alegando que agiu sozinho. No entanto, a sua defesa questiona a legalidade do depoimento e afirma que pode pedir a anulação da confissão.
Confissão e contradições
Em interrogatório gravado em vídeo, Maicol afirmou que matou Vitória após uma discussão dentro de seu carro . Ele alegou que os dois já tinham tido um envolvimento e que a jovem ameaçava contar tudo para sua esposa. O suspeito disse que a vítima o agrediu, e, em resposta, ele pegou uma faca e desferiu dois golpes.
Porém, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Vitória sofreu três facadas , o que contradiz a versão de Maicol. Além disso, uma perícia encontrou vestígios de sangue no porta-malas do carro e em uma casa usada pelo suspeito , levantando a possibilidade de que a jovem tenha sido mantida em cativeiro antes de ser morta.

O corpo de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrado no dia 5 de março em uma área de mata, a aproximadamente 5 km da casa onde morava com a família. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o jovem foi morto com três facadas, mas não há evidências de violência sexual.
Defesa contesta confissão
Os advogados de Maicol alegaram que ele foi coagido a confessar e que não havia um defensor presente no momento do depoimento. “Se for constatada qualquer irregularidade, vamos pedir a anulação da confissão” , declarou a defesa. Apesar da alegação, os vídeos do interrogatório não mostram sinais visíveis de pressão ou ameaças.
Familiares cobram respostas

A família da adolescente não acredita que o crime tenha sido cometido por apenas uma pessoa. “Tenho certeza de que há mais envolvidos” , disse o pai de Vitória, que pede uma reconstituição do crime para esclarecer a participação de possíveis cúmplices.
Investigação em andamento

A polícia segue analisando evidências e aguardando o resultado dos exames de DNA no sangue e fios de cabelo encontrados no carro e na casa usada por Maicol . As autoridades também verificaram se há câmeras de segurança que possam confirmar a versão do suspeito sobre os momentos finais da vítima.
Com a confissão e as novas provas, o inquérito será finalizado nos próximos dias e encaminhado à Justiça , que decidirá se Maicol responderá pelo crime sozinho ou se houver outros envolvidos no assassinato brutal da jovem Vitória Regina.
Mó enrolação isso aí
Tinha falado q era um grupo dps falou q tinha estrupador dps falou q não tinha tudo blablabla pra no final for um cara e uma mulher
Como assim foi um cara e uma mulher? Até onde vi, tinha sido só esse Maicol. Cada hora dizem uma coisa, parece até que estão tentando esconder o caso.