POLICIAL MATA POLICIAL APÓS DESENTENDIMENTO EM IRAJÁ -RJ

Um policial militar foi preso em flagrante após atirar e matar outro PM em um bar dentro de um condomínio em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. O crime aconteceu na noite de terça-feira (15).

A vítima, identificada como Sandro Rocha, estava no bar com a esposa, o filho de 3 anos e uma vizinha quando foi atingido. De acordo com testemunhas, o cabo Jonas Barreto Santos chegou ao local e deu um tiro no peito do homem, que morreu no local.

Jonas Barreto Santos foi preso pelos agentes do 41ºBPM (Irajá)

Em entrevista à Record TV Rio, a esposa do policial morto relatou que os agentes de segurança tiveram uma briga há 3 anos.

“A briga foi há três anos, quando o cachorro da Rafaela, mãe do filho dele, estava solto no condomínio onde eu morava e tentou avançar em mim e no meu filho pequeno. O meu marido botou o pé para apartar, mas não chegou a tocar no animal. Ela começou a agredi-lo verbalmente, o xingando de tudo que é nome. E ele falou que estava falando com ela com respeito, e que ela fizesse o mesmo. Ela falou que não ia falar, pois estava acostumada a falar assim com o marido dela”, afirmou Juliana Mariano.

Sandro Rocha estava acompanhado do filho

Segundo a mulher do PM, a discussão continuou, mas sem agressões físicas. Ela também afirmou que os casais tinham se visto em algumas ocasiões durante esse período.

“Eles bateram boca, o filho deles chamou o pai, que veio e houve uma discussão. Mas não teve tiro e não teve agressão física. Nesse meio tempo, várias vezes nos encontramos, como em porta de shopping, porta de feira e até mesmo dentro do condomínio. Na última terça-feira, sem falar uma palavra, ele chegou, ficou encarando o Sandro e perguntou: ‘você lembra de mim?’. Ele não deu tempo do Sandro responder e atirou no peito a queima-roupa. Na frente de todo mundo. Ele acabou com a vida de um pai de família dessa forma”, acrescentou a viúva.

O cabo Jonas Barreto Santos foi preso pelos agentes do 41ºBPM (Irajá). O crime foi encaminhado para a DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) e para a Corregedoria da Polícia Militar, que acompanham e investigam o caso. Ele foi encaminhado para o Batalhão Especial Prisional da PM, em Niterói, na região metropolitana.


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BIZARRO

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Bizarro é algo bom. O comum tem milhares de explicações. O bizarro dificilmente tem alguma.
Comments: 7Publics: 1580Registration: 03-09-2022
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