Ciudad Bolívar, Bogotá – 22 de abril de 2025 — Um novo caso de feminicídio chocou a Colômbia na noite de terça-feira (22), quando Yesica Paola Chávez Bocanegra, de 26 anos, foi brutalmente assassinada por seu ex-companheiro, o policial Andrés Julián Meza Ramírez, de 36 anos, no bairro Quintas del Sur.
Segundo autoridades locais, o crime ocorreu dentro de um salão de beleza onde Yesica trabalhava. Testemunhas relataram que Meza, fardado e armado com seu revólver de serviço, entrou no local e, sem dizer uma palavra, atirou contra a vítima. Após descarregar um carregador inteiro e recarregar a arma para efetuar novos disparos, ele tirou a própria vida no local.
A jovem foi socorrida e levada a um centro médico, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo apresentava cerca de dez perfurações por bala. Yesica deixa dois filhos menores de idade, que agora estão órfãos.
O tenente-coronel John Fernando Díaz, comandante operacional da segurança cidadã nº 2, confirmou o ocorrido e lamentou o episódio. A cena do crime foi isolada por agentes da Unidade Técnica de Investigação (CTI) da Procuradoria-Geral da República, que conduzem as investigações.
Conforme revelado pela imprensa local, incluindo o jornal, a motivação do crime teria sido a recusa de Yesica em retomar o relacionamento com o agressor, conhecido por um histórico de violência física e psicológica contra ela. Apesar de ainda estar na ativa na Polícia Metropolitana de Bogotá, Meza já possuía antecedentes por violência doméstica registrados em 2019 e 2024, fato que levanta sérias questões sobre falhas institucionais na prevenção desses crimes.
