Conhecido como Patinho, homem seria ex-chefe do tráfico na zona Norte de Porto Alegre
Um homem de 42 anos foi morto a tiros pouco após deixar a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), onde cumpria pena. O crime ocorreu no final da tarde de quarta-feira, às 18h15min, sendo que a saída dele da unidade foi às 18h.
Conhecido como Patinho, o apenado seria ex-líder de uma facção com base na zona Norte de Porto Alegre, especificamente na Cohab do bairro Rubem Berta e no Loteamento Timbaúva, no bairro Mario Quintana. Há sete anos, entretanto, Patinho abandonou antigos aliados e tentava ser aceito em outros grupos criminosos.
Uma câmera de segurança no bairro Colônia Penal registrou o atentado. A gravação mostra o momento em que quatro homens desembarcam de um veículo Hyundai HB20 preto, na Avenida das Flores, efetuam disparos contra Patinho e depois fogem. O ex-detento morreu no local.
Patinho somava quase 25 anos de condenações por tráfico de drogas, homicídio e roubo. Em 2017, ele chegou a ser transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, mas acabou retornando a Charqueadas no ano seguinte.
O traficante cumpriu apenas 10 anos da pena em reclusão. Quando foi morto, ele saía da Pasc devido a progressão ao regime semiaberto, com tornozeleira eletrônica.
Nesta manhã, o veículo utilizado no ataque foi encontrado em Viamão, na Região Metropolitana. O automóvel estava carbonizado. Ninguém foi preso até o momento.
Guerra com ex-aliados e busca por outras facções
De acordo com a Polícia Civil, Patinho não exercia mais a mesma influência que um dia teve no crime organizado. A derrocada teria começado a partir do envio dele a Porto Velho, quando acabou perdendo pontos de tráfico em Porto Alegre.
A ausência de Patinho na Capital fez com que as “biqueiras” que antes eram dele fossem tomadas por um antigo comparsa, o traficante conhecido como LG, que atualmente cumpre pena na Pasc.
Em um ato de retaliação contra LG, Patinho teria ordenado a morte de um irmão do ex-aliado, o que acabou acontecendo. O resultado da disputa foi a saída dele do bando que um dia foi líder.
Após a cisão, Patinho ainda tentou integrar ao menos três outras facções, o que é comprovado por passagens dele em diferentes galerias na Pasc.
Por último, ele havia conseguido aceitação de um grupo criminoso oriundo do bairro Bom Jesus, na zona Leste de Porto Alegre. Houve ainda um episódio em que Patinho precisou ser removido a uma cela isolada, após contrair dívidas com o novo bando mas, pouco antes de sair da Pasc, ele teria voltado a ficar na galeria dessa facção.
Um “caído” no sistema prisional
Conforme o relato de policiais penais, Patinho era visto por outros detentos como um “caído”. No linguajar dos apenados, o adjetivo se refere a detentos que foram abandonados pela família e que também perderam prestígio entre a massa carcerária.
O ex-líder de facção saiu da Pasc em um dia reservado para visitas no estabelecimento. Contudo, nenhum amigo ou familiar o aguardava ali. A morte dele, ainda de acordo com servidores penitenciários, também não gerou nenhuma repercussão no sistema prisional.
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se a lei do Brasil funcionasse, ele estaria vivo kk
Patinho virou passarinho e voou direto……pro colo do KPTA mwahuahuahua